1 de março de 2011

[confissões extemporâneas]

há dias, pela primeira vez, uma mulher tocou-me continuadamente nos seios.
para lá do frio, do calor, do temor e do tremor permanecerá para sempre esta memória:
-'ficou satisfeita por o ter feito? sente-se bem?
-'sim fiquei. sinto-me extraordinariamente bem!'
porque há uma cura que não se vê. temos de, ainda que de forma sempre enviesada e distorcida, dizê-la pela palavra.

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